sexta-feira, 24 de junho de 2011

Madrinhando


Oi festeirinhas!

Bom, esse é o meu primeiro post solo aqui no Tia Cecé! E, como a Lígia já contou, no fim de semana retrasado foi o casamento dos nossos queridos primos Guto e Mayara onde, com muita felicidade nesse coração, fui madrinha! Então achei que nada melhor do que começar falando disso.

Desde o convite até o dia do casamento várias e pequenas dúvidas pairaram na minha mente. Desde o que fazer até o que vestir e cabelo e maquiagem. Por isso fiz uma pesquisa básica pra essa minha experiência de madrinha de primeira viagem que acho que pode ser útil. Na verdade esse post deveria ser dividido em duas partes: as funções e a festa em si. As funções porque acho que, como é meio óbvio, a função de padrinhos e madrinhas mudou muito nos últimos anos. E a festa em si porque quer responsabilidade maior com o look do que estar lá no altar, ou ao lado do juiz, juntinho da noiva – o centro das atenções?

Com relação às funções vamos deixar pra depois, porque é uma situação mais complexa e eu ainda pretendo pesquisar um pouquinho mais antes de descobrir o segredo da multiplicação dos pares no altar. Mas com relação à festa, é pra já!

Bom, a primeira preocupação que eu tive foi, claro, com a roupa. Confesso que é uma situação que deixa a gente meio esquizofrênica. Não pode ser muito espalhafatoso – alô, a festa não é sua – e nem muito sem graça, afinal , todo mundo vai estar olhando pra você antes da estrela da festa chegar. Tinha que ser discreto, mas, ao mesmo tempo, não dava pra cair na mesmice né? A gente acaba aparecendo nas fotos e filmagens um pouco mais do que os outros convidados, e caprichar no visual é uma forma de mostrar que estamos felizes e que aquele é um evento importante pra gente. Um dia de felicidade merece visual mais do que caprichado!

Então, na hora definir o modelo os pontos mais importantes foram:

Conforto

Nada mais horrível do que ficar se repuxando, se apertando ou sair toda amassada da Igreja. O vestido tem que estar confortável e permitir todos os movimentos necessários: andar, sentar, dançar, cumprimentar as pessoas, dar abraços, pulinhos de alegria e até, quem sabe, se abaixar um pouquinho pra ajudar com a cauda do vestido da noiva!

Clima

Outra coisa a se ter em conta. Principalmente no nosso climinha simpático aqui de Belém né. Tipo, não adianta nada um lindo vestido de manga comprida se o casamento é numa igreja sem ar condicionado. Assim como alcinhas muito finas podem deixar você tremendo de frio quando o split amigo estiver no auge dos seus 17 graus. Aliás, alcinhas me lembram o tópico logo abaixo!

Decotes

Esse é mais importante pra cerimônias em Igrejas. Eu super concordo com a diva da Glória Kalil e grito bem alto junto com ela pra todo mundo ouvir: IGREJA NÃO É BOATE! Não interessa a sua crença, religião ou opinião sobre a existência divina. Você não está lá pra chocar. Está, sim, pra acompanhar um casal amigo em um momento importante que, eles decidiram, tem uma vertente religiosa. Portanto, componha-se e, se quiser garantir um decote mais ousado pra hora da festa, trate de arranjar uma echarpe, estola, ou qualquer outro pedacinho de pano bonito pra cobrir ‘as partes’ dentro da igreja!

No meu caso, o vestido tinha que ser longo, apesar de os curtos estarem sendo muito usados em festas mais chiques. O casamento era de noite, na aqui de Belém, e, ao que os preparativos indicavam, com um tom razoavelmente formal. Então não tinha como escapar. Também não quis exagerar muito no brilho nem no decote, por isso escolhi um vestido com corte desigual e com bordado em um obro só. De cima de uma das alças do vestido saía tipo uma tira do tecido da saia que caiu super bem pra cobrir os bracinhos na hora de entrar na Igreja.

Outra coisa difícil de decidir é a cor. O básico é não usar preto nem branco. Branco por que, né?, precisa MESMO explicar? Já o preto primeiro porque é, tradicionalmente, uma cor de luto. E segundo: os padrinhos geralmente usam ternos escuros e as cores escuras são as nossas preferidas quando estamos inseguras como peso. Então, já pensou? Ia parecer um batalhão de membros da SWAT seguindo a garota até o altar!

Como éramos muitos casais ficou difícil escolher uma cor original e única. Eu acabei optando pelo coral, uma cor leve, mas ao mesmo tempo marcante, e acabei dando sorte: era a única nesse tom! Quando os costumes ditavam que havia apenas um casal de padrinhos super dava pra combinar de não ir com a mesma cor de quem entrava no cortejo. Hoje em dia, com mais do que um casal de padrinhos de cada ‘lado’ isso fica mais difícil. Mesmo assim, não custa nada perguntar a cor do vestido da mãe da noiva, já que ela vai entrar com o pai do noivo, logo no início do cortejo – e todo mundo presta atenção!

Make e cabelo

Com relação ao make, como tenho olhos pequenos – microscópicos – optei pelo olho bem marcado e o batom mais leve. Usei cílios postiços pra marcar um pouco mais a expressão e pedi pra maquiadora não exagerar na cobertura porque a Igreja não tinha ar-condicionado então fiquei com medo que o make derretesse...

No cabelo fiz um meio preso meio emaranhado atrás, mas sem arranjos, já que eu pretendia dançar a noite toda e não queria me preocupar se o bicho ia cair ou não. Na hora de prender, lembrei, novamente, a minha penteadora diva que, provavelmente, ia sentir calor na Igreja.

Bom, até agora é tudo que consigo lembrar! Em um futuro próximo prometo que vai rolar um post investigando a multiplicação dos pares no altar e as funções das madrinhas na contemporaneidade (haha)!

Ps: fico devendo a foto do do meu vestido, que ainda tá na lavanderia ;)

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